segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Product Placement

O product placement é a inserção de marcas comerciais dentro de conteúdos de entretenimento e ficção, como se fossem adereços, por exemplo bebidas, carros, cereais ou detergentes. Estas marcas aparecem para reforçar a sua notoriedade ou lançar um novo produto. Escolhem não só os programas mas também os protagonistas com os quais o consumidor da marca se identifica.
O product placement é uma forma de negociação publicitária, da mesma "família" do soft sponsoring, do barter, da inclusão de produtos, da manipulação de conteúdos e do financiamento de programas. Um exemplo positivo desta técnica apareceu em Portugal 1998 com a série Médico de Família, produzida pela Endemol. Produtos de gama alimentar foram utilizados de forma explícita e revelaram-se uma boa estratégia, uma vez que chegaram a financiar 10% da série. A produtora encomendou este serviço à Media Planing, que "era, na altura, a única empresa portuguesa com um departamento especializado nesta matéria", revelou Piet-Hein Bakker, director da Endemol em Portugal.
O bom product placement é o que é feito de uma maneira subtil, porque introduz as marcas sem chocar, como por exemplo a estratégia que é aplicada pela TVI em Morangos com Açúcar.
As vantagens desta estratégia são as marcas que aparecem dentro do programa de uma forma não agressiva e não intervindo no conteúdo, é mais benéfica que os anúncios convencionais. Uma vez que garante audiências e evita o zapping.
No que se refere às desvantagens passa pelo fracasso da própria série de entretenimento ou ficção, se esta não tiver sucesso consequentemente a marca pode sofrer por arrasto.
Além disso se houver demasiada atenção pela série, e se o posicionamento da marca não for o mais adequado pode passar ao lado do consumidor.

Fontes ( http://www.dn.pt/)

domingo, 25 de janeiro de 2009

Marketing Relacional e One-to-One

O Marketing Relacional tem a sua origem numa simples técnica de vendas, provada e comprovada, que remonta aos primeiros dias do comércio e que, pela massificação da economia, acabou por ser abandonada. Hoje, dado o imenso desenvolvimento das tecnologias de informação, foi recuperada e desenvolvida enquanto modelo de marketing capaz de dar suporte ao Conhecimento. O Marketing Relacional é o resultado da evolução natural do Marketing Directo e hoje em dia é aplicado através de diversos modelos de marketing como o Permission Marketing, o Marketing one-to-one e outros. Esta ideia é muitas vezes camuflada de diferentes maneiras mas, no fundo, todas querem dizer o mesmo – construção e desenvolvimento de relações entre a Marca e os seus Clientes, enquanto indivíduos com vontade própria, inteligência e necessidades específicas. Para conhecer o cliente, a empresa tem de comunicar de uma forma eficaz e consequente. Subjacente a este processo de comunicação está a metodologia IDIC (de Don Peppers e Martha Rogers) que corresponde à implementação de um modelo de Marketing One-to-one, que se resume às seguintes etapas: 1º Identificar os clientes; 2º Diferenciá-los; 3º Interagir com eles; 4º Customizar produtos e serviços. Uma empresa one-to-one focaliza o seu modelo de negócio no cliente e nas relações que com ele vai estabelecendo ao longo do tempo. Esta noção cruza-se depois com sistemas e filosofias de gestão mais abrangentes, como o CRM (customer relationship marketing), tão aplicado, hoje em dia.

As principais vantagens do marketing relacional consistem no facto de a comunicação ser de forma muito segmentada e dirigida ao público que pretende. Trata as pessoas pelo nome e vai ao encontro dos seus desejos e expectativas, muitas vezes antecipando as suas necessidades e preferências. Outra vantagem é a capacidade de estabelecer uma relação «um para um», bem como a capacidade de medir resultados muito específicos devido à sua lógica individual. Não trabalham com targets e médias. Sabe exactamente o que cada pessoa quer ouvir, é uma comunicação dirigida.

No que se refere às desvantagens do Marketing Relacional, são por exemplo os brindes promocionais porque quando são desajustados ao Target, corre-se o risco de perder o Cliente.

Fontes (Wikipedia; www.scielo.oces.mctes.pt )

Seguidamente apresenta-se um video sobre Marketing Relacional:

Experience Marketing

O que é o Experience Marketing? Será uma estratégia de Marketing que visa proporcionar ao consumidor uma experiência única para além da marca ou serviço, que lhe deixe uma marca ou sensação para toda a vida. Este vai ser o nosso ponto de partida. Assim num sector que procura constantemente formas de chegar ao centro emocional do seu consumidor, envolvê-lo numa interacção mais profunda com a marca, o "experience marketing" assume um destaque considerável.
A tendência é cada vez mais as marcas oferecerem aos seus clientes experiências e sensações, em detrimento de produtos racionais, compreendendo que as pessoas estão cada vez mais sofisticadas e exigentes. Como nos podem descrever algumas "personalidades" de algumas empresas:
Ao viver as experiências, explica António Quina, do guia de experiências a "vida é bela", «o consumidor passa a actor, tornando-se parte integrante do desenvolvimento e da construção da marca, enquanto indivíduo com preferências e necessidades específicas».
Jorge Castanheira explica também como «o consumidor é também um ser emocional, pois a experiência de compra é cada vez mais a satisfação de necessidades sensoriais e muitas vezes de entretenimento. O experience marketing permite aumentar o grau de envolvimento do consumidor com a marca em determinados touch points contribuindo, de facto, para o enriquecimento da relação», considera o director-geral da Touch_Me Wunderman.
É um compromisso arriscado, mas potencialmente frutuoso. O abandono da segurança estagnada da comunicação tradicional. «Se a experiência for positiva, o cliente vai lembrar-se mais facilmente dela do que de um qualquer objecto/brinde que tenha recebido da marca», explica Ana Beirão, da One to One. «A experiência fica «gravada» no coração - para o bem e para o mal...»
Um bom exemplo de experience Marketing é a empresa " A Vida é Bela " , esta apresenta-se como um guia que agrega um conjunto vasto de experiências “aspiracionais”. Únicas. Pouco acessíveis. Os incentivos são, agora, as sensações decorrentes da vivência destas experiências. Verdadeiras “fugas ao quotidiano”. É este o novo conceito de “valor” que o Experience Marketing veio acrescentar. Relações fortes com as marcas: as “experiências” são vividas para além dos tradicionais pontos de encontro com as marcas. São vividas em momentos de lazer. Por isso, as marcas ficam mais próximas! Brand Experiences: através das “experiências” as marcas associam-se à vivência de momentos únicos. Por isso as marcas ganham valor!Reforço de posicionamentos: é fácil escolher “experiências” que exprimam de um modo eficaz o posicionamento das marcas. Por isso as marcas reforçam a sua diferenciação!
A grande vantagem do Experience Marketing é tornar as marcas mais competitivas, através da criação de experiências inesquecíveis...
A desvantagem do experience Marketing, é precisamente a recordação de algo experiencial que correu mal, que nunca mais o consumidor se vai esquecer pela negativa. Além da publicidade negativa que o consumidor insatisfeito irá fazer.

Fontes (www.avidaebela.com, www.gpj.com)

Search Engine Optimization




O SEO, Search Engine Optimization é, grosso modo, o conjunto de boas práticas para a indexação de sites nos motores de busca. Search engine optimization (em português optimização para motores de busca) é um processo que visa melhorar a quantidade e a qualidade dos visitantes para um site através dos resultados naturais (também conhecidos como orgânicos.) O SEO é parte do Search Engine Marketing, que para lá do SEO, se preocupa também em posicionar os sites nos resultados pagos. Pode-se por isso falar no SEO como a actividade do Search Marketing que atrai visitantes “gratuitamente“.
Existe uma correlação positiva entre posicionamento de um site nos resultados de busca e a quantidade de visitantes que chegam através dos resultados da mesma busca no Google, Sapo, Yahoo ou qualquer outro motor de pesquisa: quanto melhor o posicionamento, maior o número de visitantes. Essa relação tende a ser não linear: estudos demonstram que os primeiros resultados recebem mais de metade dos visitantes que efectuam uma dada pesquisa.
O search engine optimization leva em linha de conta o funcionamento dos algoritmos que ordenam os resultados de busca e a forma como os visitantes efectuam as suas buscas, bem como a forma como estes interagem com a página (se os visitantes clicam imediatamente no botão de “voltar” então há alguma coisa que está mal) na optimização de um site. De que serve colocar o site no primeiro lugar do Google para uma dada pesquisa se ninguém faz esta pesquisa? Ou se os visitantes que atrai regressam frustrados à página de resultados por não encontrar a informação que pretendem?
O estudo das keywords (palavras-chave) procura antecipar e solucionar este problemas: que termos são utilizados nos motores de busca, quais as palavras chave relevantes para o site e, importante, quais os mais efectivos. Mais do que conquistar muito tráfego, o objectivo do SEO é o tráfego de qualidade.


As vantagens do SEO são nada mais do que a optimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca. Além de proporcionar o melhor posicionamento de um site em uma página de resultados de uma busca.


No que se refere às desvantagens, podemos dizer que será mais o lado negro do SEO conhecido como Black Hat Seo. Nele, são utilizadas técnicas que tentam enganar os algoritmos das ferramentas de busca para melhorar o posicionamento da página como uso de texto invisível ou de exibir conteúdo diferente para pessoas e sites de busca. Quando descobertos, os sites de busca podem punir os sites que utilizam estas práticas diminuindo a importância do site ou chegando a excluí-lo da sua busca.



BUZZ MARKETING

O buzz marketing surgiu nos Estados Unidos há seis anos como alternativa ao marketing e à publicidade tradicionais. O objetivo inicial era fugir dos custos dos comerciais de TV e ao mesmo tempo atingir públicos qualificados. Assim como refere Arthur D. Little, Buzz Marketing "é uma nova estratégia de marketing que incentiva indivíduos da sociedade a repassar uma mensagem de marketing para outros, criando potencial para o crescimento exponencial tanto na exposição como na influência da mensagem. Como os vírus reais, estas estratégias aproveitam o fenómeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas".
Hoje todos os marketeers enfrentam o mesmo problema:
Como chegar a todos os consumidores, cada vez mais resistentes às propagandas tradicionais, com orçamentos reduzidos e retorno esperado pelas empresas sempre a aumentar?
O Buzz marketing profissionalizou-se exactamente para responder a esta nova necessidade. Se antes a disseminação de ideias acontecia ao acaso, hoje já é possível criar e monitorizar este tipo de acção de marketing. Diversas empresas já são consideradas casos de sucesso em campanhas de buzz marketing como, por exemplo, a Puma, Nike, Post-it, Red Bull.
O principal modelo de aplicação do buzz marketing utilizado actualmente baseia-se na ideia de encontrar alvos programados para o produto/serviço que se quer criar o buzz. O objectivo do buzz marketing é gerar uma sólida notoriedade dentro de um segmento, sem gastar enormes quantias de dinheiro em publicidade em massa, estando sempre dentro dos padrões da ética nos negócios.

As vantagens do Buzz Marketing são a rapidez de transmissão da mensagem, isto porque o Buzz vai passar de boca em boca ou disseminar pela Web muito rapidamente. Os custos associados são baixos o que é uma excelente estratégia para empresas cujo orçamento seja reduzido. Esta estratégia foge a tudo o que é tradicional o que acaba por ser uma vantagem pela sua inovação. No que se refere às desvantagens, em primeiro lugar a rapidez pode ser arriscada, isto porque face a um eventual erro nesta estratégia, ao chegar a mensagem a muias pessoas é muito complicado de rectificá-la devido ao seu movimento rápido de Buzz. Além disso se o consumidor se aperceber que ele é parte de um esquema de "comunicação" pode se chatear e boicotar a marca ou produto.

Fontes ( www.buzzmarketing.com )

Seguidamente apresentamos um testemunho sobre Buzz Marketing:



domingo, 14 de dezembro de 2008

Punk Marketing


Surgiu uma nova técnica de marketing que promete ser mais sensacional ferramenta ao serviço das empresas. Poderemos dizer que também é conhecido por marketing de guerrilha, mas Punk Marketing foi assim denominado porque apresenta uma abordagem mais agressiva, ou seja, são acções mais directas, cheias de impacto e energia, que exploram a comunicação e propagam mensagens que incentivam o consumo. A referência vem do movimento punk, iniciado nos EUA nos anos 70 e difundido posteriormente na Inglaterra. Foi um importante movimento cultural, caracterizado pela liberdade de expressão, ousadia e idéias agressivas. Sua maior manifestação foi na música – em 1974, com a banda americana Ramones e na moda (roupas de couro, penteados moicanos e cabelos coloridos). É este conceito, aplicado na relação de empresas e produtos com seus consumidores, que fazem do Punk Marketing uma grande promessa para estreitar relações de compra e venda e criar fortes tendências de consumo.A melhor definição para Punk Marketing, em minha opinião, vem da dupla de escritores norte-americana Richard Laermer e Mark Simmons. Segundo os mesmos , “Punk Marketing é uma atitude de rebelião contra o tradicional. Uma nova forma de marketing que rejeita o status quo e reconhece o deslocamento do poder das corporações para os consumidores”.

Podemos aplicar o termo a toda ação de marketing viral, criada para ser estrategicamente emitida no You Tube, ou em outras comunidades de relacionamento. Geralmente, são acções voltadas para médias digitais, que rapidamente são espalhadas pelo mundo todo, enchendo caixas de e-mail, gerando milhares de scraps e mensagens instantâneas. Agregada ao conteúdo das mensagens está a marca da empresa ou produto, que é vista e assimilada por milhares de pessoas. O melhor disso tudo é que o custo para desenvolver acções de Punk Marketing é relativamente baixo e o retorno muito alto.

Além disso, esta nova ferramenta de marketing vai explorar ao máximo a comunicação com os potenciais compradores de produtos. No fundo “Punk Marketing” quebra os tradicionais paradigmas e tenta buscar novas formas de comunicação, adequadas à realidade do mercado actual. A Internet ou até telemóveis constituem-se como canais preponderantes em alternativa à TV para que o Punk Marketing propague a sua mensagem.

Está disponível online um Manifesto defensor do conceito, no qual se podem ler alguns dos ideais do movimento como por exemplo:

"em tempos de mudança se não correres riscos, morres"
As principais vantagens desta técnica são:
Os baixos custos, consegue atrair o consumidor através da sua excentricidade e a relação de proximidade com o consumidor.
As desvantagens são a curta duração das campanhas.

ENDOMARKETING

Então o que é o Endomarketing?
Segundo BEKIN, Saul F. no seu livro Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: Makron Books, 1995. Endomarketing "...são acções de marketing para o público interno - funcionários - das empresas e organizações. " O grande desafio do Endomarketing é proporcionar aos empregados uma condição de aplicação de valores como: transparência, empatia, afectividade, compromisso e cooperação, transformando esses valores em crescimento e desenvolvimento dos empregados, e consequentemente, em ganhos de produtividade.
Se avaliarmos empresas onde foram implantados processos de Endomarketing, observamos que os aumentos de produtividade foram maiores, mesmo quando aplicaram apenas uma parte do processo. No fundo a comunicação ficou mais objectiva , os empregados têm mais liberdade para expor suas idéias, os níveis hierárquicos foram simplificados e os empregados chegam aos seus gestores com mais facilidade. O conhecimento do nível de escolaridade dos empregados e da cultura da empresa permite elaborar e promover planos de treino que serão mais aproveitados pelos empregados, traduzindo em ganhos de produtividade. Isso é um dos pilares do Endomarketing. Conhecer os valores dos empregados, respeitar a cultura da empresa, proporcionar um bem estar geral que condicione a um nível de satisfação e motivação e ainda, se transforme em ganhos reais de produtividade.
O processo de implantação e consolidação do Endomarketing requer persistência, apoio do pessoal da área de Recursos Humanos, Marketing, Operacional, e, acima de tudo, da Administração. A gestão e monitorização do processo deve ser constante e os ajustes devem ser imediatos, para evitar falhas futuras. Um grupo de trabalho deve coordenar o processo e formar multiplicadores nas diversas áreas da empresa, avaliando e implementando melhorias de acordo com a necessidade de cada área.
O processo deve ser feito em etapas, e a cada etapa, o programa deve ser reavaliado para então continuar na etapa seguinte.

Resumindo quando o marketing interno é bem feito, o marketing externo será muito mais abrangente. Exemplo disso é a percepção que os empregados dizem das empresas classificadas pela revista Exame como melhores empresas para se trabalhar. Se cada empregado for "embaizador" da boa imagem da empresa, os produtos fabricados por ela também serão bem aceitos pelos seus clientes.
As principais vantagens são: motivação dos funcionários, as relações internas fortalecidas e melhor eficiência na resposta aos consumidores.
As desvantagens são em empresas grandes com muitos colaboradores os custos são mais elevados. As mensagens não uniformes podem ser mal interpretadas pelos colaboradores.

Fontes ( BEKIN, Saul F. Conversando sobre Endomarketing, São Paulo Makron Books, 1995; Wikipedia)

Seguidamente apresenta-se um pequeno video sobre ENDOMARKETING:

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Marketing Viral

Segundo Luis Novais o ‘Marketing Viral’ é talvez a mais poderosa forma de disseminar uma idéia, produto ou serviço. De uma forma geral, consiste em criar uma mensagem com conteúdo que possa ser absorvido pelas pessoas que entrem em contacto com a mensagem. O conteúdo tem que ser contagioso como um vírus, ou seja, tem que ser suficientemente apelativo para que as pessoas o passem adiante. Se assim for, a ideia passa a ser naturalmente disseminada pelos utilizadores, multiplicada-se a grande velocidade. Daí a metáfora: A mensagem progride como um virús. O marketing viral têm a grande vantagem de chegar mais rápido a toda a gente como se fosse uma epidemia, mas além disso têm uma grande desvantagem é que a campanha estiver a correr mal como é que se vai interrompê-la ou terminá-la... Outra grande desvantagem é:
Devido à simplicidade de utilização desta técnica, como é evidente aparecem hoje em dia milhares de "spots" de Marketing Viral o que leva a um certo descrédito desta ferramenta.

Fontes (http://www.vector21.com/; http://www.redbull.com/ )
Um excelente exemplo de quem utiliza o marketing viral é a Red Bull como podemos ver no seguinte video:

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Neuro Marketing


A escolha do que consumimos é uma espécie de impulso, em que o nosso cérebro reage a estímulos proporcionados pelas formas e cores de embalagens, marcas preferidas e preços apetecíveis. Reacções que não são passíveis de estudo através de nenhum tipo de questionário, porque são acções ligadas ao nosso subconsciente de que não se consegue perceber...

Assim surgiu o Neuromarketing no final da década de 1990 através de estudos académicos de um grupo de investigadores nos Estados Unidos. Um deles, Gerald Zaltman, médico e investigador da universidade norte-americana de Harvard, teve a ideia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos. No fundo existia a necessidade de perceber o que leva o consumidor a preferir determinado produto em detrimento de outro, por isso alguns investigadores utilizaram meios auxiliares de diagnóstico tais como: Tomografia computorizada cerebral, electroencefalograma, ressonância magnética para identificar os vários tipos de reacção do cérebro nas suas diferentes partes. O neurocientista David Lewis, considerado o pai do Neuromarketing, estuda o cérebro há 25 anos por acreditar que existem “botões” que nos ajudam a decidir o que comprar e porquê. Segundo o próprio numa apresentação realizada em Portugal há pouco tempo "Para mim, antes de mais, para um produto ser bem sucedido, tem de ser bastante publicitado, como, por exemplo, os da Nike ou da Coca-Cola. E já existem muitas maneiras de fazer publicidade sem gastar muito dinheiro. Temos que entender o poder da Internet hoje em dia. A televisão já não é tão tão importante como a Web. Os jovens ligam mais à Internet do que à televisão. E é a eles que os publicitários querem chegar. O neuromarketing vem ajudar neste sentido, porque torna as coisas muito simples, tentando encontrar o nicho específico do mercado a atingir." As vantagens do Neuromarketing são a possibilidade de descobrir que sentimento uma campanha de Marketing desperta nas pessoas. Isso permite que uma empresa saiba elaborar melhor suas ações, de forma que instigue nas pessoas o que ela deseja. Além disso, é uma fonte de pesquisa mais confiavel porque as respostas dadas a consultores em questionários nem sempre são sinceras. No que se refere às desvantagens coloquam-se em questão os valores éticos, bem como os resultados do próprio Neuromarketing não serem 100% verdadeiros. Custos elevados dos aparelhos de Neuromarketing.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Marketing de guerrilha

Segundo Jay Conrad Levinson, cada vez mais são utilizadas estratégias de marketing fora do comum na execução de projectos de marketing com orçamentos apertados. Assim sendo, as empresas com baixo orçamento utilizam técnicas de comunicação e/ou marketing, diferentes do senso comum para poderem chocar e prender a atenção das pessoas, de maneira a proporcionar receitas para as marcas. Além disso, como nos diz Sam Ewen, na Europa e nos Eua, o retorno do investimento em marketing tradicional é cada vez mais reduzido, as acções de marketing de guerrilha têm crescido, porque conseguem envolver o consumidor e multiplicar os resultados positivos. Como existem vários tipos de media e sempre os mesmos, tv, outdoor, jornais, paineis, rádio e revistas as pessoas não ligam. Neste sentido o marketing de guerrilha ajuda as empresas a criar uma experiência diferente capaz de cativar e prender a atenção das pessoas. Os consumidores podem participar das acções e interagir. No fundo é uma forma de criar diálogo, diferente de uma forma tradicional de marketing. Contudo existem algumas desvantagens, o marketing de guerrilha não é simples mas é poderoso. Como tal a empresa deve saber o que quer que aconteça, se quer que as pessoas entrem no site da companhia, se quer que se lembrem da marca etc. Depois o que a empresa vai fazer, se vai fazer um filme, se vai entreter as pessoas e é preciso ter a certeza de que a estratégia vai resultar. Além do mais todas as empresas são diferentes, dependendo da marca a empresa deve decidir o que quer da acção. Resumindo a empresa deve conhecer que riscos pode correr por cada caminho excolhido para não criar uma imagem negativa para a marca.

Fontes ( www.marketingdeguerrilha.wordpress.com ; pt.wikipedia.org )

De seguida apresenta-se um pequeno filme com exemplos de marketing de guerrilha: